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Ciclo discute sustentabilidade em áreas urbanas

Foto do escritor: institutocuricacainstitutocuricaca

Abordar o tema sustentabilidade parece, por vezes, um clichê, mas quando se observa experiências práticas e procura soluções viáveis para adoção de modos sustentáveis nos diversos setores da vida, se está consolidando uma mudança. O instituto Curicaca realiza, na próxima semana, o debate “Bairros sustentáveis! Como criá-los em cidades consolidadas?”, em parceria com o Museu e o Centro de Ecologia da UFRGS, e chama a população para conhecer e complementar as ações de melhoria na qualidade de vida.

O encontro vai ocorrer no dia 08 de junho, quarta-feira, no Museu da UFRGS (Avenida Osvaldo Aranha, n° 277, Porto Alegre), às 18 horas, com entrada franca. Estarão reunidos representantes públicos, estudiosos e mobilizadores sociais para avaliar as possibilidades de adequação dos ambientes urbanos à sustentabilidade. Três apresentações norteiam as discussões, as alterações decorrentes do processo de revitalização do centro de Porto Alegre serão tratadas pelo gerente do “Programa Viva o Centro”, Glênio Boher, da prefeitura da Capital; o planejamento das cidades será abordado pelo doutor em arquitetura e urbanismo João Faria Rovatti, da UFRGS e a inserção da ecovisão dos bairros nas cidades é o tema de exposição de Janete Barbosa, coordenadora do Movimento Petrópolis Vive. O evento compõe o “Ciclo de Desenvolvimento Sustentável: articulação de saberes e práticas”, realizado pelo Instituto Curicaca e, também, faz parte da exposição “Bom Fim: um bairro, muitas histórias”, aberta à visitação até o dia 1° de julho, no Museu da UFRGS.

O ambiente onde as pessoas residem ou desenvolvem suas atividades é determinante para qualidade de suas interações. Ao pensar ambiente pode-se falar em um país, em uma cidade ou nas particularidades de cada bairro, sua história, sua evolução, transformação e necessidades. Infraestrutura e serviços públicos são apenas a base de sobrevivência dessas áreas, muitas vezes, ocupadas de modo descontrolado e impensado. “A manutenção de ambientes naturais, culturais e sociais são aspectos determinantes para as relações entre as pessoas e, hoje, ainda continuamos num fluxo de crescimento urbano que pensa apenas em ocupação de espaço e retorno financeiro, deixando de lado a qualidade de vida”, afirma Alexandre Krob, Coordenador Técnico do Instituto Curicaca e mediador do encontro. Construir bairros com características de um organismo vivo, que respeitem a disponibilidade de recursos e a necessidades de seus habitantes, além de garantir os direitos de todos os seres é assumir um modelo sustentável.

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