Na tarde de quinta-feira (30) o Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPI) repassou uma nota de autoria da comunidade indígena Mbya Guarani, do Acampamento Mato Preto, em Getúlio Vargas, que denuncia a morte de duas crianças recém-nascidas no local.
A situação de sobrevivência, segundo eles, é precária. A falta de espaço físico, de moradia e até de água potável para consumo são alguns dos problemas. Além disso, os arredores são tomados por plantações de soja que utilizam agrotóxicos em grande quantidade. Os indígenas dizem não saber os motivos exatos das duas mortes no período de apenas vinte dias, mas a questão pode ser consequência da negligência dos poderes públicos em relação ao problema.
Em denúncia a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Câmara de Deputados a cerca de um mês atrás, a comunidade indígena pediu que as demandas fossem repassadas ao governo estadual para a tomadas providências. E, afinal, o que foi feito para solucionar estas questões? O Legislativo interviu junto ao Executivo? O Executivo deu a importância necessária? O que a FUNAI está ou não está fazendo? De quem é a responsabilidade pelo ocorrido no Acampamento Mato Preto neste último mês? Esta situação precisa ser apurada pelo Ministério Público!
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