Um manifesto Pró-Unidades de Conservação Marinhas do Brasil (veja aqui) foi entregue nesta semana ao governo federal. O Instituto Curicaca é uma das instituições que assina o documento solicitando que a criação, consolidação e implementação de áreas protegidas federais na zona marinha do país seja encarada como prioritária. O objetivo é contribuir para a conservação e uso sustentável dos oceanos e ambientes costeiros, manter e restaurar a produtividade biológica e cumprir as metas assumidas internacionalmente pelo governo.
O documento aponta uma lista de propostas de Unidades de Conservação que estão com seu processo de criação em estágio avançado e dependem da atuação da administração federal para serem consolidadas. Atualmente, de toda a Zona Econômica Exclusiva e Mar Territorial sob jurisdição brasileira, somente 1,57% são de áreas protegidas. Se as dezenove áreas sugeridas forem aprovadas, o território de conservação passaria a ter 4,5%.
Estes ecossistemas, além de serem os menos protegidos, estão entre os primeiros a sentir as mudanças climáticas, seja pelo aquecimento ou pela acidificação da água do mar. Os oceanos, portanto, precisam de decisões a seu favor com urgência.
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