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Exercícios preparatórios do Plano de Proteção do Parque Nacional de Iguaçu motivam operações conjuntas de alto nível

A maior operação contra caça já realizada no Parque Nacional do Iguaçu foi inspirada nas estratégias que estão orientando a elaboração do Plano de Proteção da Unidade de Conservação. Iniciou com investigação, seguiu ao planejamento tático e culminou numa ação conjunta envolvendo 40 agentes de diversas instituições - ICMBio, Polícia Federal de Cascavel, e de Foz do Iguaçu, Polícia Rodoviária Federal de Foz do Iguaçu e de Curitiba -, desmantelando rotina de caça no município de Santa Tereza do Oeste.



Os suspeitos residem na área rural ao lado do parque, separados pelo rio Gonçalves Dias. As trilhas de caça saem do quintal, entrando na mata, onde caçadores instalam armadilhas, cevas com milho e saleiros para atraírem os animais - antas, pacas, porcos-do-mato, cervos etc. - até locais onde esperam sobre jiraus (poleiros) no topo das árvores para atirarem despercebidos em animais distraídos.


Em uma das casas dos suspeitos, onde os policiais entraram com mandados de busca e apreensão, foram encontradas armas, munições (calibre 22 e 36), um freezer com carne de caça e outros apetrechos incriminadores. O caçador não estava na residência, mas será indiciado. Além da ficha suja na polícia, a situação causa grande constrangimento à família e na comunidade.


O ar agora está pesado. O envolvimento que as outras pessoas tenham com o caçador em atividades pode torná-las suspeitas em novas investigações. Como as notícias ruins correm rapidamente, de boca em boca, na escola as crianças podem ser apontadas como filhas de criminosos, o que é também constrangedor.

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