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II Simpósio Gaúcho de Herpetologia avalia e propõe ações de conservação


O II Simpósio Gaúcho de Herpetologia surpreendeu os participantes ao integrar com tanta intensidade a geração de conhecimentos sobre a herpetofauna do Rio Grande do Sul com as necessidades para a sua conservação. Organizado pelo Instituto Curicaca e o Laboratório de Herpetologia da UFRGS, oportunizou o conhecimento das linhas de pesquisas, das políticas públicas estaduais e nacionais para o grupo e de atuações em conservação de répteis e anfíbios. Ocorreu de 24 a 26 de setembro no Campus do Vale (UFRGS) e incluiu vivência de campo nos dias 27 e 28 e oficina de conservação no dia 29 de setembro. 


Nos três dias de evento – que contou com mais de 150 participantes - foram oferecidas cerca de dez palestras relacionadas a oportunidades e linhas de pesquisa em Herpetologia nas instituições de ensino e pesquisa no Rio Grande do Sul, com o objetivo de proporcionar ao ouvinte conhecimento sobre o que se tem feito na atualidade no que diz respeito a herpetofauna. Em destaque, a palestra de abertura com a Dra. Ariadne Ângulo - especialista mundial em anfíbios, atualmente coordenadora da Autoridade da Lista Vermelha para Anfibíos e codiretora do Grupo de Especialistas de Anfíbios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) – tratou dos desafios de conservação de anfíbios e répteis em nível global (veja matéria aqui). 


A série de mesas redondas com instituições que atuam na área de herpetologia e conservação ambiental mostrou fatos e preocupações quanto às políticas de conservação para herpetofauna (veja matéria aqui). A herpetologia no licenciamento ambiental, apresentada por consultores, destacou a importância de fortalecer a responsabilidade e a capacidade coletiva dos biólogos (veja matéria aqui). Um panorama da interação com áreas protegidas veio da FLONA de São Francisco de Paula, REBIO Mata Paludosa e da RPPN Mata do Professor. Ficou conhecida a riqueza das coleções científicas do RS e os desafios de gestão. Foram também oferecidas cerca de seis oficinas com biólogos e graduandos. 


Ao final do evento, foi formulada a Carta do II Simpósio Gaúcho de Herpetologia (acesse aqui) destinada aos membros do Executivo, Legislativo, Judiciário e de outras instituições públicas ou privadas que, de alguma forma, tem compromisso com a conservação da biodiversidade, na qual pesquisadores, professores acadêmicos, técnicos, estudantes de graduação e pós-graduação, baseados nas informações, discussões e reflexões do evento expressam suas principais preocupações com a herpetofauna e seu habitat.

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