No mês de julho ocorreu a primeira oficina de planejamento interno do Núcleo de Conservação de Anfíbios e Répteis (NuCAR). Foram definidas as ações que o Instituto Curicaca priorizará durante os próximos dois anos para a proteção e conservação de répteis e anfíbios ameaçados da região sul do Brasil. As interações pós-planejamento já iniciaram nos dias que seguiram, quando alguns integrantes do NUCAR participaram do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia, onde também tiveram seus trabalhos de pesquisa premiados.
Dentre as ações planejadas, houve enfoque para a conservação e proteção do sapinho-verde-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus admirabilis), a avaliação do desenho dos micros corredores ecológicos de Itapeva (RS) para a conservação de répteis e anfíbios, o fortalecimento de políticas públicas para a melhoria do licenciamento ambiental quanto a répteis e anfíbios ameaçados e a maior eficácia das unidades de conservação na proteção desses animais.
O NuCAR também está organizando o Grupo de Proteção e Observação de Anfíbios (GOPA). Trata-se de uma ação onde estudantes de biologia e demais pessoas interessadas são levados por membros do GOPA, 3 ou 4 vezes por ano, para vivenciar a observação de anfíbios junto a áreas protegidas. As atividades têm a finalidade de sensibilizar para a importância e risco desses animais e criar maior motivação entre os participantes para contribuírem na conservação das espécies e seus ambientes.
As pesquisadoras do Laboratório de Herpetologia da UFRGS, membros do NuCAR, foram premiadas com seus projetos no VI Congresso Brasileiro de Herpetologia. Michelle Abadie tirou primeiro lugar entre os trabalhos apresentados no primeiro dia do evento, com o projeto sobre o girino Melanophryniscus admirabilis (sapo-da-barriga-vermelha). No terceiro dia foi a vez de Valentina Caorsi, também tirando primeiro lugar com o estudo da identidade taxonômica de Melanophryniscus macrogranulosus e M. cambaraensis. A fotografia do anfíbio Melanophryniscus macrogranulosus, tirada por Valentina e que foi publicada na 7ª edição do jornal O Corredor Ecológico, obteve destaque no Congresso, sendo premiada como melhor foto.
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