A portaria nº101, de 9 de novembro de 2016, assinada pelo presidente do ICMBio, Ricardo Soavinsky, deu caráter definitivo ao conselho do Refúgio da Vida Silvestre Ilha dos Lobos. A única Unidade de Conservação totalmente marinha existente no Rio Grande do Sul, criada em 1983 e recategorizada em 2005, ainda não tinha conselho e não tem plano de manejo. A resistência do antigo gestor e um pouco de descaso do órgão, foram contornadas com o auxílio do Ministério Público a partir de denúncia feita pelo Instituto Curicaca em maio de 2014. A história foi longa e conturbada, mas chega a um bom final.
Virada a página, o novo capítulo sobre o refúgio inclui otimismo dos conselheiros que representam os setores direta ou indiretamente mais envolvidos com a Ilha. O trabalho foi iniciado com a elaboração do regimento interno. O primeiro e mais importante assunto a ser tratado no conselho será a elaboração do Plano de Manejo, que deverá iniciar em 2017 e conta com o apoio de um grupo de trabalho formado para ajudar no tema.
No dia 24 de novembro, a nova gestora, Aline Kellermann, deu a notícia ao Ministério Público Federal, em Capão da Canoa. A demanda feita pelo órgão inclui também que o ICMBio faça o plano de manejo e, para tal, foi previsto recurso no Projeto GEF Mar, que busca apoiar a criação e implementação de um Sistema de Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (AMCPs) no Brasil a fim de reduzir a perda de biodiversidade nessas áreas. (http://bit.ly/2bipBno).
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