A iniciativa está voltada para a parte do Bosque Atlântico que abrange a bacia do Alto Paraná no Brasil, Argentina e Paraguai. Integra nesse momento 25 instituições que atuam em restauração de florestas nessa região, dentre as quais está o Instituto Curicaca. Impulsionada pelo WWF-Brasil, WWF Paraguai e Fundacion Vida Silvestre Argentina, promove a articulação entre ONGs, academia, governo, moradores e empresas que tenham o interesse e atuação comuns de conservar e recuperar a sociobiodiversidade.
A oficina de organização e planejamento contou com cerca de 40 pessoas e aconteceu no Centro de Visitantes e no Refúgio Tati Yupi da Itaipú Binacional, em Hernanderia, Paraguay. O objetivo do planejamento foi buscar a consolidação de Rede no próximo ano, quando subdivididos em grupos, os participantes trabalharão os temas território, atividades das instituições, financiamento e governança.
A equipe do Curicaca esteve representada por seu coordenador técnico, Alexandre Krob, a analista ambiental Letícia Bolzan e a técnica em monitoramento Smart, Luana Boher. “Fiquei muito feliz de ver a continuidade de um trabalho que lá atrás iniciamos para esse território. No final dos anos 90 estivemos com o WWF na construção da Visão do Bosque Atlântico, nos anos 2010 com o Mater Natura na construção do Corredor do Alto Paraná e sua rede gestora e agora o foco é fortalecer capacidades para contribuir para as metas da Década da Restauração. É preciso ter persistência e continuidade para que as sementes germinem e o Planeta se recubra de verde”.
O Instituto Curicaca está atuando simultaneamente na conservação da onça-pintada e outros grandes mamíferos, implantação de corredor ecológico, restauração de florestas, enfrentamento da caça e do desmatamento, diálogos sociais e sensibilização, promoção de economias sustentáveis e influenciando políticas públicas na porção meridional do Corredor Trinacional. A Rede é uma ótima oportunidade de estarmos fortemente conectados com todas e todos, compartilhando e aprendendo.
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