A Comunidade de Ensino e Aprendizado em Planejamento de Unidades de Conservação realizou, nos dias 11, 12 e 13 de julho, uma nova oficina técnica em Brasília que tratou do ensino e aprendizagem no planejamento de áreas protegidas. Na reunião do grupo de técnicos especialistas, membros da Comunidade, estiveram presentes a World Wide Fund for Nature (WWF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Escola Latinoamericana de Áreas Protegidas (ELAP), Instituto Curicaca e Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) abordando o Zoneamento das Unidades de Conservação.
A Comunidade conheceu e discutiu experiências de zoneamento buscando compreender as dificuldades e aprendizados trazidos pelo grupo de participantes. Atualmente, o planejamento das Unidades de Conservação é feito através de roteiros específicos para cada categoria. Uma das questões debatidas durante a reunião foi a necessidade dessa separação e as vantagens potenciais de uma orientação única. Segundo Alexandre Krob, se houvesse um conjunto de diretrizes nas quais o realizador do planejamento pudesse se apoiar e desmembrar as necessidades de planejamento conforme cada categoria, não haveria a necessidade de um roteiro específico para cada categoria.
A Zona de Amortecimento foi outro assunto que ganhou destaque. Trata-se do entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas devem ter minimizados seus impactos negativos sobre a unidade. Essa zona, no entanto, tem sido relegada nos processos de planejamento. A reunião da Comunidade procurou destacar a importância dessas zonas, pois são interfaces estratégicas para fortalecer a capacidade de implementação de Unidades de Conservação com o envolvimento das comunidades locais e setores diretamente relacionados.
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