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QUEM SOMOS

O Instituto Curicaca é uma organização não governamental sem fins lucrativos, que trabalha pela conservação da natureza, a salvaguarda da cultura e a promoção do ecodesenvolvimento. Nossa atuação tem caráter ambientalista, social, educacional, cultural e científico.  Estamos principalmente na Mata Atlântica, no Pampa, na Zona Costeiro-Marinha, mas também na Amazônia e em outros países vizinhos como você pode ver nesse mapa interativo. Isso é possível através do trabalho voluntário de técnicos de nível médio e superior, acadêmicos, professores, agentes comunitários e estudantes, bem como por meio de projetos, cooperações técnicas e convênios com outras instituições.

Iniciamos essa caminhada em 1997, no município de Cambará do Sul, onde tivemos nossa primeira sede, nossa primeira equipe e os associados fundadores tocavam os compromissos de nosso primeiro projeto, que foi junto aos Parques Nacionais e a comunidade local. Vivemos lá um cotidiano amoroso como se fossemos uma família e assim nos denominaram e nos reconhecemos como "os curicacas". Esse mesmo espírito, sempre agregando novos amigos, mais tarde se repetiu em Porto Alegre, Itapeva, Lagoa do Peixe, Viamão, Quaraí e, assim, faz-se a nossa história. Em cada parte, fazemos grandes amigos que enchem o nosso coração e enriquecem a nossa memória.

 

Enquanto homenagem e reconhecimento, eis a lista de nossos sócios fundadores e sua atuação à época: Alexandre Krob (agrônomo), Amaro Krob (técnico em informática e geoprocessamento), Ana Pompermayer (publicitária e professora), Beatriz Landa (historiadora e arqueóloga), Eduardo Monteiro (jornalista e fotógrafo), Gislene Monticelli (cientista social e arqueóloga), Leandro Ulmann (geólogo), Maria da Graça da Silveira (estudante de pedagoga e funcionária pública), Patrícia Bohrer (artista plástica e funcionária pública).

Da mesma forma, queremos lembrar aqueles associados que nessa caminhada nos ofereceram o compromisso e a confiança de assumirem respectivamente os cargos de Coordenação e de Secretaria Geral: 1997 - Alexandre Krob e Beatriz Landa; 1998 - Alexandre Krob e Leandro Umann; 1999 - Leandro Umann e Alexandre Krob; 2000 - Alexandre Krob e Lacyta Maia; 2001 - Alexandre Krob e Lacyta Maia; 2002 - Rosemary Hoff e Patrícia Bohrer; 2003 - Patrícia Bohrer e Maria da Graça da Silveira; 2004 - Rosemary Hoff e Gislene Monticelli; 2005 - Gislene Monticelli e Rosemary Hoff; 2006 - Claudio Fachell e Rosemary Hoff; 2007 - Mateus Reck e Gislene Monticelli; 2008 - Mateus Reck e Clarisse Hassdenteufel; 2009 - Jan Mahler e Mateus Reck; 2011 - Jan Mahler e Karyne Maurmann; 2013 - Mateus Reck e Gislene Monticelli; 2015 - Bruna Meneses e Fabiana Rosário; 2016 - Fabiana Rosário e Michelle Abadie; 2018 - Fabiana Rosário e Ismael Brack; 2020 - Gislene Monticelli e Júlia Pelizzari.

POR QUE CURICACA?

Nosso primeiro projeto, “Desenvolvimento sustentável nos Campos de Cima da Serra: entorno dos parques nacionais”, nos trouxe também o primeiro desafio socioambiental. Como criar aproximação e laços de confiança com a comunidade uma vez que eramos de fora da região? Usamos várias estratégias e uma delas foi nossa inspiração para dar nome à ONG. Escolhemos uma ave da região, a curicaca (Theristicus caudatus) ou carucaca, como alguns preferem chamar. 

 

Dormindo em grandes pinheiros junto às casas das fazendas e participando da rotina da comunidade, as curicacas são vistas de forma carinhosa pelos moradores de Cambará do Sul. Muitas dormem e fazem seus ninhos nos grandes pinheiros ao lado da sede da fazenda. Acordam cedo chamando os moradores para tirar o leite e tomar um camacho. Durante o dia, caminham pelos campos comendo insetos e cobras, fazendo a limpeza, como dizem. Retornam a tardinha num grande alarido avisando que é hora de parar a lida e reunir-se para um mate. Com o tempo, também passamos a ser reconhecidos e chamados de forma carinhos pelos moradores: "lá vem os carucacas".

 

O curicaca tem uma distribuição ampla, desde os chacos argentinos até as chapadas do Brasil. Seu nome vem do tupi-guarani (kuri “araucária”/ akã “copa”), pela preferência em habitar a copa do pinheiro-brasileiro. A espécie que referenciamos faz uma pequena migração sazonal entre o planalto e a planície costeira, quando busca alimentação no inverno para depois voltar às matas com araucária e os campos de altitude. Será que isso inspirou a nossa migração pelos ambientes? Será que tem alguma coisa a ver com a logomarca criada por nossa artista plástica? Confere lá!

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