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Brasil submete Reserva da Biosfera Marinha Vitória-Trindade à UNESCO e Curicaca comemora

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, por meio do secretário executivo João Paulo Capobianco, apresentou, no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a candidatura da Reserva da Biosfera Marinha Vitória-Trindade ao programa “O Homem e a Biosfera” (MAB), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Caso aprovada a proposta, o Brasil terá a sua 8ª Reserva da Biosfera.

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A reserva se estende por cerca de 1200 km desde a costa do Espírito Santo até o arquipélago de Trindade e Martim-Vaz abrangendo uma importante formação geológica submarina. Conectada ao Banco de Abrolhos e a importantes ecossistemas costeiros, representa o mais importante corredor de biodiversidade marinha da costa central do Brasil, com uma enorme riqueza de espécies marinhas, muitas delas endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção.


O reconhecimento é resultado de um esforço de 12 anos conduzido pelo Colegiado Mar da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, do qual o Instituto Curicaca faz parte, e que foi concluído em parceria com a ONG Voz da Natureza. Para Alexandre Krob, coordenador técnico do Curicaca e que foi presidente da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul por anos, “a retomada das reservas de biosfera como parte da política brasileira vem como um alento, depois de um período obscuro em governos anteriores”. Segundo ele, esse avanço se dá a partir das reativação da Comissão Brasileira do Homem e da Biosfera (Cobramab), uma das instâncias responsáveis pela avaliação das propostas antes de seu envio à Unesco, em Paris.


O envio da proposta trouxe ânimo pela sua sinergia com outra iniciativa que está nos objetivos da ONG há cerca de 20 anos. Para Letícia Bolzan, analista ambiental do Curicaca e integrante da Rede de Jovens da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, “a retomada da disposição do governo brasileiro em submeter propostas à Unesco abre caminho para concretizar a Reserva da Biosfera do Pampa”.

 
 
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