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Curicaca apresenta no Encontro do MapBiomas resultados efetivos em restauração pela incidência pós-denúncias de desmatamentos

Desde 2022, o Instituto Curicaca vem trabalhando de maneira diferenciada os alertas de desmatamento gerados pela MapBiomas em duas áreas piloto – uma de grande dimensão no Rio Grande do Sul e outra, menor, em Santa Catarina. De forma usual, cada alerta é transformado em uma denúncia individualizada, que é encaminhada a órgãos fiscalizadores, acompanhada dos laudos gerados pela plataforma. O diferencial é o acompanhamento detalhado das respostas institucionais e, em muitos casos, o enfrentamento de entraves, como licenciamentos indevidos.

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Os resultados foram apresentados pelo Curicaca no Encontro de Usuários do MapBiomas, realizado em São Paulo, no início de julho, e mostram que transformar uma área suprimida ilegalmente em área regenerada exige dedicação e leva tempo – mas é possível! Além disso, indicam que para a efetividade dos embargos e dos Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs), o acompanhamento fino, permanente e de longo prazo é fundamental



Conforme mostram os dados do Curicaca, das mais de 400 denúncias enviadas para órgãos fiscalizadores, num total de 565,21 hectares, 272,39 hectares (ou 48,19%) resultaram em embargos ou em PRADs. E a partir do acompanhamento das denúncias e a tomada de ações para sua efetivação, um total de 57,4 hectares já se encontra em processo de regeneração.



“A nossa apresentação deu a dimensão de quão inovador e impactante é esse acompanhamento minucioso que temos feito após as denúncias”, disse Alice Roitman, Assessora de Restauração e de Monitoramento da Paisagem do Instituto, que participou do evento. De acordo com ela, várias organizações utilizam os alertas do MapBiomas para denunciar o desmatamento ilegal, mas poucas acompanham o andamento do processo e a recuperação efetiva da área ilegalmente suprimida – que é o que Curicaca tem feito.


Graças ao apoio de parceiros, como o WWF Brasil e a Synchronicity Earth, hoje uma equipe de quatro pessoas está dedicada a essa iniciativa, que até 2026 contemplará cinco áreas ampliando para o Paraná.


 
 
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