Curicaca cria projeto para fortalecer sua juventude e a transmissão geracional do seu legado.
- institutocuricaca

- 22 de set.
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O Instituto Curicaca está realizando o projeto Juventude Curicaca: estratégia de continuidade, fortalecimento e inovação institucional, como um passo decisivo para formalizar e consolidar a participação de seus jovens na construção do futuro da organização. A iniciativa reforça a capacidade técnica e a incidência pública nos temas de mudanças climáticas e áreas protegidas, com especial atenção à sua reserva privada – a RPPN Professor Batista –, localizada em Dom Pedro de Alcântara, no Rio Grande do Sul.

A proposta, que recebe apoio da Fundação Luterana de Diaconia, visa a um desenvolvimento institucional que combine atualizações em instrumentos de planejamento, diálogo com políticas públicas e ecodesenvolvimento. Priorizando jovens entre 20 e 30 anos, em diálogo com mentores experientes da própria ONG, o projeto busca abrir caminhos de participação qualificada e de sucessão geracional da missão, alinhado à atualização do Planejamento Estratégico 2020–2030 do Curicaca: reduzir riscos de extinção de espécies e ecossistemas, enfrentar a crise climática e fortalecer a viabilidade de PCTs e seu patrimônio imaterial.
Em termos práticos, além da promoção do Cinedebate Anfíbios e Mudanças Climáticas, já realizado em agosto, o projeto prevê oficinas de qualificação para a geração de imagens voltadas à educomunicação em áreas protegidas, bem como para o uso da ferramenta SMART Conservation na gestão da biodiversidade e na restauração florestal, avaliando seus impactos no sequestro e na imobilização de carbono.
“O envolvimento dos jovens é essencial para o fortalecimento institucional do Curicaca, mas também uma potência no debate socioambiental, ao criar novas conexões e construir respostas coletivas à crise climática”, afirma Luana Bohrer, jovem da Juventude Curicaca e Técnica em monitoramento e agente sociocultural. “As capacitações são fundamentais nesse processo, para que possamos contribuir cada vez mais dentro e fora da instituição, além de explorar novas áreas de atuação de forma multidisciplinar”.


