Perspectivas territoriais. Análises de paisagem. Modelagens e planejamento estratégico de conectividade. Cooperações institucionais e internacionais. Gestão integrada de ilhas de biodiversidade. Controle efetivo do desmatamento. Manejo de espécies invasoras de fauna e flora. Diálogos sociais de sensibilização e engajamento. Alternativas econômicas associadas à natureza. Restauração em seu mais amplo sentido.
É desse jeito que a parceria entre Curicaca e @WWFBrasil vem implantando a porção meridional do Corredor Trinacional Brasil, Argentina e Paraguai. Um caminho percorrido por onças e pessoas, por desafio e esperança, por dedicação e alegrias das conquistas. O Bosque Atlântico é parte do sistema circulatório verde do Planeta e em suas veias pulsam serviços ambientais de grande valor à humanidade. Disponibilidade e qualidade de água, polinização, ecoturismo, equilíbrio climático, frutos, flores e sementes, são como os glóbulos brancos e vermelhos, as plaquetas e leucócitos, que não nos podem faltar. Nunca antes a medicina ambiental foi tão urgente para proteger e recuperar em meio a Crise Climáticas que criamos.
Aqui onde a expedição chegou, no Corredor Ecológico do Yucuma, estamos controlando fatores de degradação e plantando e manejando árvores nativas em sucessão ecológica. Assim, ganhamos territórios imprescindíveis e escassoz para a conservação de populações da onça-pintada, a anta, o queixada, o cateto, a harpia e tudo debaixo desse guarda-chuva. Controlar a rã-touro é parte da restauração de ecossistemas, reduzindo o impacto da voracidade dessa espécie exótica invadira sobre os anfíbios nativos. Os açudes da área estão cheios e pelos córregos elas já avançará das propriedade do entorno para dentro da área protegida.
Na última parte da expedição chegaremos em território argentino, no Parque Provincial Moconá. Tudo está interligado e atuar em contexto de ilhas é um erro que nos leva ao isolamento e à inviabilidade na conservação da bio e sociodiversidade.