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Instituto Curicaca propõe retomada da atualização do Plano de Manejo da Estação Ecológica de Aratinga

O Instituto Curicaca defendeu, durante reunião do Conselho Gestor da Estação Ecológica Estadual de Aratinga (EEEA), a retomada do plano de manejo da unidade de conservação. O atual documento, criado em 2007, está defasado e não contempla questões urgentes, como as mudanças climáticas, o avanço de espécies invasoras — entre elas o Pinus e o javali —, o surgimento de novas espécies ameaçadas de extinção e a fragmentação da paisagem. A preocupação com novos desafios de gestão foi trazida na reunião pela gestora Vanessa de Oliveira.

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Segundo Alexandre Krob, coordenador técnico e de políticas públicas do Curicaca, o momento é favorável, pois a equipe técnica do Instituto está finalizando a elaboração do Plano de Manejo da Reserva Biológica Estadual do Ibirapuitã, em parceria com a Sema, e em breve a equipe que acompanha pela Secretaria estará disponível para iniciar uma nova frente de trabalho. Com base nesse cenário e por consenso entre os membros, o Conselho decidiu, durante a reunião, solicitar ao Departamento de Biodiversidade da Sema que priorize a revisão do Plano de Manejo da Aratinga.



As Unidades de Conservação (UCs) são áreas naturais protegidas organizadas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e representam uma estratégia essencial para a conservação da biodiversidade. A Estação Ecológica Estadual de Aratinga está localizada entre os municípios de Itati e São Francisco de Paula, no nordeste do RS, e integra o bioma Mata Atlântica. Criada em 1997 como compensação ambiental pela construção da Rota do Sol, a unidade protege cerca de 5.882 hectares e é fundamental para a preservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos, como as nascentes do Arroio Carvalho, que formam o Rio Três Forquilhas.



O Instituto Curicaca ressalta que a retomada do plano é um passo decisivo para fortalecer a gestão e garantir a proteção dos ecossistemas da EEEA.


 
 
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